Academia de Medicina da Bahia Scientia Nobilitat
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Antônio Pacífico Pereira
Cadeira: 10
Patrono: Antônio Pacífico Pereira

Natural de Salvador, BA, nasceu em 5 de junho de 1846, na casa n. 23 da rua da Preguiça. Filho de Carolina Maria Franco Pereira e de Victorino José Pereira (PEREIRA, 1867). Seu pai foi um homem de origem humilde, carpinteiro e os filhos trabalharam ajudando-o na oficina, que funcionava na casa que residiam. (SIMÕES, 1979)

Era irmão do Monsenhor Basílio Pereira, famoso orador sacro, do coronel e deputado Victorino José Pereira, e dos também Professores da Faculdade de Medicina da Bahia Francisco Bráulio Pereira e do não menos famoso Manuel Victorino Pereira. Manuel Victorino Pereira primeiro de lente de clínica cirúrgica de adultos, e Francisco Bráulio Pereira, foi catedrático da 2ª cadeira de clínica médica (1895) (FROES DA FONSECA, [20--?]). Manuel Victorino Pereira foi também um dos primeiros governadores republicanos do Estado da Bahia (23/11/1889-26/4/1890), e vice-presidente da República, ocupando a Presidência da República do Brasil, no período de 11 de novembro de 1896 a 04 de março de 1897. A rua da Preguiça, onde a família Pereira viveu chama-se hoje Rua Manoel Victorino.

Foi aluno laureado da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB ou Fameb), e ainda como estudante foi membro da chamada “Escola Tropicalista da Bahia” (JACOBINA; CHAVES; BARROS, 2008). Obtivemos registros de sua participação como acadêmico de Medicina, em ato cirúrgico, com John Paterson e de autopsia com Silva Lima. E publicou na 6ª série do curso médico, em 1866, seu primeiro artigo na Gazeta Médica da Bahia, órgão oficial da “Associação de Facultativos da Bahia” que, em 1942, foi denominada como “Escola Parasitológica e Tropicalista da Bahia” por Pedro Nava (2003); e, logo depois, em 1952, simplificada e consagrada por Antônio Caldas Coni (1952) como “Escola Tropicalista Bahiana”.

Orador da turma na solenidade oficial de colação de grau, em 30 de novembro de 1867, concluiu o discurso, com palavras que tem uma força tão atual:

A verdade não se obscurece nas trevas; e embora ostente o vício seu domínio, a justiça não dormirá impunemente. Os colossos da ambição e de vaidade hão de desmoronar-se na véspera da ruína, o grito vingador das gerações futuras, ecoando nos gemidos da consciência, há de fazê-los estremecer com os horrores da sentença [...] O juízo da posteridade, senhores, sabe vingar seus privilegiados. Confiemos no futuro, sigamos a verdadeira norma do nosso procedimento, honremos a ciência que nos anima, respeitemos a profissão que nos abraça, e sirvamos à humanidade que exige os nossos benefícios. (apud MAGALHÃES NETO, 1985, p. 37; grifos nossos)

Sua tese inaugural para a conclusão do curso médico foi Diagnóstico diferencial e tratamento das paralisias (PEREIRA, 1867).

Outro fato que demonstra o seu protagonismo na Escola Tropicalista desde estudante é o de assumir a direção da Gazeta Médica da Bahia, com um pouco mais de um mês de formado, em janeiro de 1868, ficando até julho de 1870, quando se afasta para fazer viagens ao exterior. Em janeiro de 1876, já professor da Fameb, retorna para o cargo de Editor da revista e fica até junho de 1921. (JACOBINA; CHAVES; BARROS, 2008, p. 91)

Seu protagonismo na Gazeta Médica da Bahia foi crucial para a história e prestigio mundial que teve a revista, inclusive com “sacrifício de interesses particulares” (FONSECA, 1898, p. 254; 2002, p. 157). Além de dirigente da revista, foi um autor com muitos trabalhos publicados (Quadro 1, 2 e 3), começando com o trabalho “Anestesia local”, (PEREIRA, 1866) ainda estudante. Escreveu também para revistas como Brasil Médico e Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia.

Iniciou sua carreira docente como Opositor, por concurso, da seção de Ciências Cirúrgicas, em 1871. Sua tese de concurso foi Eclampsia e seu tratamento (PEREIRA, 1871). Esta seção compreendia as disciplinas: Anatomia descritiva, Anatomia Geral e Patológica, Patologia Externa, Anatomia Topográfica; Medicina Operatória e Aparelhos; Partos, Moléstias de Mulheres Pejadas e Recém-Nascidos; e Clínica Externa. (PROF. PACÍFICO..., 1922; MAGALHÃES NETO, 1985)

Voltou a fazer concurso para a cadeira de Patologia Externa em 1874. Apresentou a tese Feridas por armas de Fogo (PEREIRA, 1874) sendo aprovado no concurso, mas não foi nomeado. Prof. Pacífico Pereira se tornou Lente Catedrático de Anatomia Geral e Patologia, em 1882, e posteriormente Lente de Histologia até se aposentar em 17 de abril de 1912. (SIMÕES, 1979)

Em seu tempo de docência, a paixão pelo ensino prático e pesquisa e veneração pelo magistério levam-no a buscar aprimoramento no exterior, tendo visitado várias vezes as principais capitais europeias. Já em 1871 e primeiro semestre de 1872, fez sua primeira viagem. Em Paris, nos serviços de Clínica Cirúrgica; e, na Alemanha, em Berlim e Munique, também em Viena, Áustria, na Clínica Obstétrica, sob a supervisão de Carls Rudolf Braun (22/03/1822 – 28/03/1891). Nos anos de 1879 a 1880 e em 1899, voltou à Europa, visitando as Universidades de Praga, Budapeste e, na Alemanha, tanto Leipzig, quanto Berlim, onde conheceu o cirurgião Christian Albert Theodoro Billroth (26/04/1829 - 6/02/1894) e o grande patologista Rudolf Virchow (13/10/1821 – 5/09/1902), pai da Medicina Social, e que, até hoje, nos inspira.

Em todos estes locais, dedicou-se aos estudos médicos especializados e relacionados ao seu campo docente, tendo especial interesse aos métodos de ensino médico (OLIVEIRA, 1992, p. 413; MAGALHÃES NETO, 1985). Há um local que cabe mais destaque: com a mediação de seu amigo John Paterson, Prof. Pacífico Pereira teve contato muito especial com o cirurgião Joseph Lister (1827-1912), em Edimburgo na Escócia, protagonista na história da antissepsia na Medicina. (VALLE, 1974)

Professor Pacífico Pereira tem um protagonismo no ensino médico na Bahia e no Brasil, destacado na Memória Histórica da FMB de 1891, escrita pelo Prof. Luís Anselmo da Fonseca: “O emprego regular do microscópio como instrumento ordinário de trabalho só começou no ano de 1881, quando o Dr. Pacífico Pereira, então substituto, abriu na Faculdade um curso livre de histologia e anatomia patológica”. (FONSECA, 1891, p. 85)

O Dr. Pacífico Pereira foi também diretor da Saúde Pública Estadual, cujo serviço foi por ele “sabiamente reorganizado, nos moldes modernos, conforme depoimento de Gonçalo Moniz, dando-lhe um regulamento muito bem elaborado e adequado às condições da época” (apud SIMÕES, 1979, p. 294-295)

Convicto da importância da Medicina social e da Saúde pública, dizia a seus discípulos: “o campo mais vasto que tendes de agir é a higiene social”. (MAGALHÃES NETO, 1985, p. 39). Como higienista, foi um incansável lutador contra as epidemias que tanto estudou, dando uma prioridade na luta contra a febre amarela, cólera e a tuberculose, que dizimava uma grande parcela da população baiana naquele momento.

No fim de 1883, com a doença e depois morte do diretor Francisco Rodrigues da Silva (1886), Prof. Pacífico Pereira, vice-diretor teve que assumir na prática a direção da Faculdade. Segundo o testemunho do Prof. Luiz Anselmo a reforma de 1854 tinha sido “falaciosa” e só com a reforma do ensino médico de 30 de outubro de 1882, buscava tornar o curso mais prático, porém o governo imperial dava apoio principalmente a Faculdade da Corte, numa época que o abolicionista e republicano Anselmo da Fonseca cita a frase que caracterizava a centralização excessiva nas políticas: “O Brasil é o Rio de Janeiro” (FONSECA, 1898, p.257). Pacífico Pereira tomou para si a tarefa e buscou sobretudo em 1885, “reformar e dotar de novo material os antigos laboratórios e fundar alguns modernos”. (FONSECA, 1898, p. 269; 2002, p. 158)

Prof. Antônio Pacífico Pereira foi o 12º diretor da Fameb, durante o período de 1895 a 1898. Na direção, introduziu novas reformas na estrutura do prédio no Terreiro de Jesus para que melhor o adaptassem às exigências do ensino. (Fig. 5). Com as verbas restritas pelo governo federal para os melhoramentos necessários, porém o solícito Diretor quando as dotações atrasavam, “do seu próprio bolso adiantava os recursos necessários, e só tardiamente era dos mesmos reembolsados”. (SIMÕES, 1979, p. 294

No episódio de Canudos, então diretor aprova pela Congregação apoio médico-sanitário aos feridos de Canudos e em 6 de julho de 1897, o governo federal aceita a ajuda, então ele convoca professores, estudantes, médicos e farmacêuticos para o hospital que a Faculdade foi transformada, adaptando gabinetes e salas de aulas em enfermarias. Foram atendidos 521 e apenas 4 pacientes vieram a falecer, recebendo, portanto, um tratamento muito cuidadoso (MAGALHÃES NETTO, 1985). Cabe lembrar que foi neste momento que o prof. Alfredo Brito, usando pela primeira vez o aparelho de raio X na Bahia e para a cirurgia no Brasil, localizou a bala no soldado Manoel Bertolino. (JACOBINA, 2017; 2019)

A sociedade baiana agradeceu os serviços médicos e humanitários da comunidade da Fameb e, além de uma coroa de louros que os estudantes receberam da comunidade através de uma criança e entregaram ao mestre Pacifico Pereira, tem uma lápide no salão nobre com os seguintes dizeres: “A Bahia eterniza neste mármore o seu agradecimento aos médicos, farmacêuticos e acadêmicos que exerceram o seu apostolado na dolorosa quadra de Canudos, 1897”.

Ainda diretor foi paraninfo de uma turma e proferiu uma “luminar oração”. Reportando a sua própria vida de estudante, disse: “Recordo ainda a emoção do abraço que com paternal efusão me deu, quando ainda criança prestei o meu primeiro exame preparatório, o eminente catedrático Januário de Farias. O conceito com que me honraram os meus mestres era para mim o mais poderoso e o mais fecundo dos estímulos! ” (apud SIMÕES, 1979, p. 295). Nunca esquecer que o médico da “escola tropicalista’ Januário de Faria foi quem propôs ao grupo da Associação de Facultativos criar a Gazeta Médica da Bahia, revista que teve como maiores sustentáculos Silva Lima e Pacífico Pereira.

É de grande atualidade as palavras de encerramento de seu discurso paranifal:

A ciência, a pátria e a humanidade, este triunvirato poderoso e invariável, só ele poderá extinguir todos os ódios, firmar a paz universal, sob o império da luz, e realizar o ideal de civilização suprema, que foi mera aspiração neste século, mas talvez vós ou vossos filhos possais gozar no século vindouro (apud SIMÕES, 1979, p. 295). Quem sabe os netos?!

Ele é o autor da “Faculdade de Medicina da Bahia. Memória histórica do anno de 1882” (PEREIRA, 1883). Sempre teve uma atenção para a história da Medicina (ver Quadro 3) e tem uma obra importante: Memória sobre a Medicina na Bahia, escrita para celebrar o Centenário da Independência do Brasil na Bahia (1823-1923), publicada um ano depois de seu encantamento (PEREIRA, 1923).

A Academia de Medicina do Rio de Janeiro, em 1920, concedeu em sessão solene a Medalha de Ouro, “a mais elevada honra que seus Estatutos lhe permitem conferir. (PROF. PACÍFICO PEREIRA..., 1922, p. 197)

Em discurso de Formatura, turma de 1922, disse Eduardo Sá Oliveira: “A sua vida científica é aquela trajetória luminosa, que vai dos tempos gloriosos de Wucherer, Paterson e Silva Lima à época prodigiosa de Oswaldo Cruz” (OLIVEIRA, 1992, p. 417)

O Prof. Pacífico Pereira recebeu um pouco antes de seu encantamento, no Congresso Nacional de Práticos (30 set. - 7 out. 1922), no Rio de Janeiro, por proposta do médico Luiz Felício Torres, o título máximo de Proeceptor Brasiliae, conferidos aos seus “inexcedíveis méritos” (OLIVEIRA, 1992, p. 417; SIMÕES, 1979) Já tinha recebido em vida outra homenagem, após a sua aposentadoria da FAMEB em 1912: o busto em bronze, feito pelo escultor italiano Pasquale de Chirico. “Aposentado da Faculdade, que o perpetuara ainda vivo no bronze da admiração”. (NOVIS, 1922, p. 200; 2002, p. 171)

Sua família era composta pela esposa, Ermelinda Dias Lima Pereira, e tiveram quatro filhas, as quatro Marias, e dois filhos: Maria José, José, Luiz, Maria Luiza, Maria Thereza e Maria Laura. (PROF. PACÍFICO..., 1922)

Seu encantamento se deu em 18 de novembro de 1922, “no aconchego da família e recebeu os sacramentos do jesuíta Luiz Gonzaga Cabral, a quem num gesto fidalgo como sempre, beijou as mãos, agradecido, e fechou os olhos para o mundo”. (SIMÕES, 1979, p. 297)

Várias homenagens foram prestadas ao mestre. Sobre ele e seus inúmeros talentos, disse o Prof. Sá de Oliveira: “Grande mestre das ciências médicas; clínico verdadeiramente modelar; orador acatadíssimo; escritor fecundo; administrador operoso e de excepcional espírito progressista foi o Dr. Pacífico Pereira, que se notabilizou ainda pelo seu devotamento às questões de saúde pública e da cultura médica” (OLIVEIRA, 1992, p. 416-417).

Seu discípulo, Prof. Aristides Novis, a quem Pacífico Pereira, com empenho de “não ver morrer a “Gazeta” confiou a continuidade da revista e ele disse: “Prometti-lhe obediência, obedeci” (NOVIS, 1922, p. 200; 2002, p. 171). Com seu encantamento, todo o corpo redacional da Gazeta Médica fez uma edição em homenagem ao seu patrono:

O elevado prisma pelo qual se habituára a ver as coisas do seu tempo, focalizando-as nos melhores princípios de humanidade e de patriotismo, déra a Pacífico Pereira a altitude moral precisa para o respeitoso acatamento dos que lhe ouviam a voz auctorizada, em assumptos leigos ou devotos à medicina (NOVIS, 1922)

Antônio Pacífico Pereira foi o nome escolhido para Patrono da Cadeira n. 24 do Instituto Bahiano de História da Medicina e Ciências Afins, fundado em 29 de novembro de 1946, que teve como Titular o prof. Alberto Luiz Leal Serravale (BRITTO, 2002) e Patrono também da cadeira n. 10, da Academia de Medicina da Bahia, que teve como primeiro Titular Antônio Simões da Silva Freitas, depois o Professor José Maria de Magalhães Netto e atualmente é o Prof. Roberto José da Silva Badaró.

Referências

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BRITTO, Antônio Carlos Nogueira. A Medicina baiana nas brumas do passado. Salvador: Contexto e Arte Editorial, 2002.
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Ronaldo Ribeiro Jacobina
Titular da Cadeira nº 29 da Academia de Medicina da Bahia.
Titular da Cadeira nº 7 do Instituto Bahiano de História da Medicina e Ciências Afins.
Professor Titular de Medicina Preventiva e Social, FAMEB-UFBA

Ana Lúcia Albano
Bibliotecária da Bibliotheca Gonçalo Moniz – FMB-UFBA

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