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Helma Pinchemel Cotrim
Helma Pinchemel Cotrim
Titular - Cadeira 35
18/08/2021
08:00
Discurso de Posse na Academia de Medicina da Bahia de Helma Pinchemel Cotrim

Exmo. Sr. Presidente da Academia de Medicina da Bahia: Prof. Dr. Antônio Carlos Vieira Lopes; Exma. Profa. Dra. Suani Rubem de Pinho, representante do Magnífico Reitor da Universidade Federal da Bahia, Prof. Dr. João Carlos Sales; Exmo. Prof. Dr. Luiz Fernando Adan, Diretor da Faculdade de Medicina da Bahia; Exmo. Prof. Dr. Almério Machado, Ex- Presidente da Academia de Medicina da Bahia. Exmo. Prof. Dr. Roberto Badaró, Secretário da Academia da Medicina da Bahia.

Ilustres Confrades e Confreiras.

Caros Amigos e Colegas.

Querida família, aqui representada por minha mãe- Maria do Carmo, minhas filhasFlávia e Mariana, meus genros, netos, irmãs, sobrinho, cunhado, tios e primos.

Inicialmente, o meu agradecimento especial ao Prof. Dr. Mitermyer Galvão dos Reis, a quem reputo o principal incentivador da minha candidatura a uma honrosa cadeira nesta tão respeitável Academia de Medicina da Bahia. Considero um privilégio ter recebido a saudação desse ilustre Confrade, que respeito e admiro pela sua brilhante carreira acadêmica e científica.

Quero registrar também a honra ter sido conduzida a esse salão nobre e simbolicamente conduzida à Academia pelos Confrades Luis Antonio de Freitas, Leila Maria Araújo e Gilson Feitosa, ilustres acadêmicos, professores e médicos.

O Prof. Luiz Freitas é um colega com quem divido a paixão pela hepatologia, indispensável colaborador e pesquisador entusiasta na linha de pesquisa que compartilhamos. A Profa. Leila Araújo, minha colega desde a Faculdade de Medicina, é hoje uma endocrinologista reconhecida pelos seus estudos sobre a obesidade. O Prof. Gilson Feitosa, ilustre Cardiologista, Professor e pesquisador com quem tive o privilégio de conviver e muito aprender na minha Residência Médica.

Quero agradecer também ao ilustre Presidente desta Academia de Medicina, o Prof. Dr. Antônio Carlos Vieira Lopes pela receptividade, pela gentil amizade e pelo apoio inestimável na organização dessa solenidade. Quero também registrar a admiração e respeito que tenho pelo seu entusiasmo e serenidade à frente desta Academia.

Sou também grata ao Magnífico Reitor da Universidade Federal da Bahia, Prof. Dr. João Carlos Sales, por ter gentilmente liberado este Salão Nobre da Reitoria para esta solenidade, não obstante esse momento tão difícil pelo qual passa a nossa Universidade. Faço votos de sucesso ao Magnífico Reitor na sua cruzada em defesa da nossa instituição, defesa de uma educação de qualidade e manutenção das suas atividades, a bem de toda a sociedade e comunidade acadêmica.

Aos Ilustres Acadêmicos agradeço a concessão do generoso privilégio de ocupar a cadeira 35 desta Egrégia Academia de Medicina, casa que abriga a mais distinta intelectualidade da ciência médica na nossa Bahia.

Tenha sido minha aprovação a esta nobre Instituição fruto de justiça, ou por demasiada generosidade, sou grata pela distinção e saibam que procurarei corresponder à confiança em mim depositada, cumprindo as diretrizes norteadoras desse destacado Sodalício.

Senhores e Senhoras

Desde muito cedo soube que viveria nesse momento um turbilhão de emoções, mas planejei e quero deixar prevalecer a felicidade por essa grande conquista, que é o meu ingresso como Membro Titular na Academia de Medicina da Bahia.

Passei muito tempo pensando que palavras poderiam melhor traduzir o significado deste honroso título. Desejei ter o dom dos poetas que facilmente transformam emoções em belas palavras e definem com clareza o significado dessas emoções. Mas não mereci esse dom divino.

Foi então, em uma conversa que tive minha netinha Joana, de apenas cinco anos, que encontrei um belo e singelo significado para esse nobre título que agora recebo.

Quando a Joana ficou sabendo que viria a uma festa onde a vovó receberia uma medalha me perguntou: “vovó, sua medalha é de bronze, prata ou ouro?”. Respondi, para sua e também minha alegria a e também para a minha, que seria uma “Medalha de Ouro”.

Assim, Joana, na inocência dos seus cinco aninhos, me ajudou a encontrar um significado tão sublime para algo tão profundo, como o título e a honraria, que estou recebendo neste momento.

Esta “Medalha de Ouro”, que recebo com orgulho incontido, simboliza o reconhecimento de uma vida acadêmica pautada pela dedicação, paixão e profissionalismo à medicina e ao estudo científico. Mas, também me impõe a responsabilidade de estar à altura da Academia, onde estão ou deixaram suas marcas indeléveis os nomes de maior relevância na Ciência Médica da Bahia.

Tenho a honra de suceder à cadeira de número 35, anteriormente ocupada por dois ilustres Acadêmicos e tenho o privilégio e a grande oportunidade de compartilhar da companhia de uma elite cultural e científica, formada por muitos dos meus mestres, por atuais colegas da Universidade Federal da Bahia e colegas da profissão de médica. Todos eles pessoas que admiro e respeito e que terei, a partir de agora, a honra de chamar de Confrades e Confreiras.

Contudo, essa “Medalha de Ouro” pertence também a todos aqueles que estiveram ao meu lado durante toda minha trajetória: à minha família, que me deu amor e apoio constantes e de onde extraio o sentido de todo esforço pelo crescimento; aos meus professores, que sob suas batutas me orientaram pelos caminhos desconhecidos da ciência e ajudaram a trilhar minha formação profissional, sempre observando os altos valores que devem pautar a medicina; aos meus colegas de trabalho que, em equipe, unem-se a mim em esforços na busca de respostas às muitas perguntas inerentes ao espírito científico; e meus alunos e orientandos, que tanto me ensinam enquanto dedico-me ao ofício de conduzi-los ao aprendizado.

O orgulho que sinto hoje é semelhante a aquele que tive há quatro anos, quando me tornei Professora Titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, escola onde ingressei por um concorrido vestibular ainda aos 17 anos de idade, onde recebi o sonhado diploma de médica e tornei-me professora aos 27 anos, inicialmente como professora colaboradora, depois assistente, adjunta, associada e, finalmente, Titular.

Ser Professora Titular da Faculdade de Medicina da UFBA e Membro da Academia de Medicina da Bahia representam a coroação por uma vida inteira dedicada a uma causa, a um objetivo, a um propósito. E agradeço a Deus todos os dias por esta vida profissional com propósitos tão nobres proporcionados pela medicina, que em primeira e última análise, é uma dedicação à vida humana.

A partir de hoje, orgulhosamente assumo o compromisso de colaborar para que esta tão insigne Academia “seja um órgão de defesa da medicina bem ensinada e bem praticada”. Palavras do nosso Ilustre Presidente Antonio Carlos Vieira Lopes, em seu discurso de posse na presidência.

Registrados meus agradecimentos e meu compromisso, passo agora a um dos pontos importantes dessa solenidade, que é o panegírico ao Patrono da Cadeira 35, Professor Dr. Mario de Macedo Costa, assim como ao seu último ocupante, e agora Acadêmico Emérito, Prof. Dr. Armênio Costa Guimarães.

Quero de início, agradecer ao Sr. Alfredo Macedo Costa, neto do Prof. Mario, e a Dra. Isabel Cristina Guimarães, filha do Prof. Armênio, que gentilmente me muniram de dados sobre a vida e a carreira dos professores homenageados.

Professor Mário de Macêdo Costa: Patrono e 1º ocupante e da cadeira 35 da Academia de Medicina da Bahia, nasceu em Santarém, no Pará, no dia 09 de outubro de 1891. Graduou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, onde mais tarde por concurso com brilhante Defesa de Tese tornou-se professor de Química. Desenvolveu a seguir relevante carreira acadêmica nessa Faculdade e tornou-se Catedrático dessa Disciplina.

O Prof. Mario foi casado com D. Edith e teve dois filhos: Leonor, que exerceu o magistério e Luiz Fernando, que como o pai, formou-se em medicina e se dedicou a clínica geral e à docência nas Faculdades de Medicina da Bahia da UFBA e na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Na UFBA, o Prof. Luiz Fernando Macedo Costa desenvolveu importante carreira docente, galgando com mérito o título de Professor Livre Docente e Titular de Fisiologia da FMB e mais tarde Reitor da UFBA entre os anos 1979-1983.

O Professor Mario Macedo Costa, no exercício da medicina, embora com maior dedicação à ginecologia e obstetrícia, foi também clínico geral e médico de família. Atendia qualquer paciente que necessitasse de assistência e tratamento e, uma vez por semana, fazia-o de forma absolutamente gratuita na casa onde morava no Porto da Barra. Com frequência também realizava atendimento domiciliar aos pacientes.

Naquela época, diante da inexistência de muitos medicamentos industrializados, o Dr. Mario preparava e doava aos pacientes medicações por ele preparada através da mistura bem dosada de substâncias naturais.

O Professor Mário foi também conhecido pela sua bondade, generosidade e caridade. Conservava uma vida simples, dedicada à medicina e à família, mesmo disfrutando de um grande prestígio profissional alcançado através seu trabalho, estudo e competência.

O seu trabalho diário no Hospital Espanhol da Bahia o aproximou da comunidade espanhola e da qual tornou- se médico e amigo. Foi Diretor Clínico daquele Hospital, médico da colônia espanhola e foi condecorado pelo Governo da Espanha pelos relevantes serviços prestados à colônia espanhola na Bahia em uma solenidade realizada no Hospital com a presença de autoridades baianas.

O Prof. Mário Macedo Costa faleceu precocemente aos 66 anos, em 22 de julho de 1958, deixando uma grande lacuna na Academia e na Medicina da Bahia.

Professor Armênio Costa Guimarães: Membro Emérito e último ocupante da cadeira 35 da Academia nasceu em Salvador no dia 17 de setembro de 1933. Filho da D. Zélia e Dr. Audemário Guimarães, esse professor e anatomista da Faculdade de Medicina da Bahia, reconhecido nacionalmente por sua extrema habilidade no preparo de peças anatômicas.

O Prof. Armênio Guimarães graduou-se medicina em 1956 pela Faculdade de Medicina da Bahia da UFBA e em seguida foi para São Paulo onde realizou estágio em Cardiologia no Instituto Sábado D’Ângelo e no serviço de Clínica Médica do Hospital das Clínicas da USP. No final de 1958, retorna para Salvador onde inicia uma brilhante carreira na FMB-UFBA e já aos 29 anos obtém o título de Livre Docente. Entre 1964 foi aos EUA como Fellow na Divisão de Cardiologia da Universidade de Minnesota e em 1969 volta a aquele país como Professor Visitante Associado da Cornell University em Nova York.

Ao retornar ao Brasil, o Prof. Armênio montou o laboratório de Hemodinâmica no CHUPES-UFBA, onde desenvolveu uma linha de pesquisa sobre Hipertensão Pulmonar Esquistossomótica, que foi posteriormente tema da sua tese para o concurso de Professor Titular, aos 39 anos de idade.

Prof. Armênio Guimarães contribuiu para a formação de várias gerações de cardiologistas na Bahia, e em 1971 participou da criação do Curso de Mestrado na FMB-UFBA, sendo este o primeiro na área de Medicina no Nordeste do Brasil, tornando-se seu primeiro Coordenador. No momento, e 48 anos após, tenho o privilégio de ocupar essa mesma função de Coordenadora, do agora denominado Programa de Pós Graduação em Medicina e Saúde da FMB- UFBA, com programas de Mestrado e Doutorado. Nessa função tenho me empenhado para manter o Programa em elevado patamar e com o mesmo entusiasmo desse ilustre e pioneiro Professor.

Prosseguindo na sua brilhante carreira profissional o Prof. Armênio Guimarães foi Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UFBA e um dos idealizadores do reconhecido Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), que tem o objetivo de estimular o interesse de alunos da graduação pela pesquisa. O Professor Armênio foi também Diretor Científico da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), onde permanece com membro da câmara técnica estadual de Cardiologia.

No início dos anos 90, Prof. Armênio, se aposentou da FMB-UFBA, mas continuou com atividades docentes e de pesquisa. Atualmente, é Professor Emérito da FMB da UFBA, Professor Titular da EBMSP e Membro da Academia de Ciências da Bahia.

Diante desse currículo e dessa sólida trajetória profissional do Professor Armênio Guimarães, todos nós desejamos desfrutar por muitos anos da sua convivência, experiência, dinamismo e conhecimento. Tenho muita honra, não de ocupar, mas sim de dividir com esse ilustre Professor e Acadêmico Emérito a cadeira de número 35 da Academia de Medicina da Bahia.

Nesse momento, peço permissão ao ilustre Presidente da Academia, Prof. Antonio Carlos Vieira Lopes, para fazer homenagens a pessoas que me são muito caras e muito importantes.

Quero dedicar esse meu honroso título de Membro da Academia de Medicina da Bahia à minha mãe, Maria do Carmo Pinchemel Cotrim e ao meu pai Helio Cotrim Leite. Minha mãe está aqui comemorando comigo e dando-me a grata satisfação e genuína felicidade de poder entregar-lhe mais uma conquista. Esse Título é fruto da devoção que ela e meu pai, presente conosco em memória, sempre tiveram por seus filhos e pelos estudos.

Meu pai sonhou em ter uma filha médica e quando que passei no vestibular de medicina da FMB-UFBA não era possível saber quem era o mais feliz e orgulhoso, se eu ou ele. Acompanhou com entusiasmo todo meu curso médico e esteve ao meu lado, com orgulho, na solenidade da formatura, quando recebi meu diploma. Deixounos muito cedo, aos 62 anos de idade, porém as memórias, graças a Deus, jamais serão apagadas.

Minha mãe, hoje com 92 anos, foi uma respeitada e competente professora do ensino fundamental. Hoje é a matriarca da família. De pulso firme, decidida, mas querida e admirada por toda família, incluindo filhas, netos, irmãos, sobrinhos e os bisnetos.

Meus pais merecem também uma “Medalha de Ouro” porque me ensinaram que realizar sonhos é possível; porque são exemplos de pessoas íntegras, idealistas, lutadoras, firmes, carinhosas e amorosas. Serviram-me de exemplo e são também responsáveis pelas minhas conquistas.

Para minhas filhas, Flávia e Mariana todo meu amor e minha gratidão por desde cedo terem entendido os meus diversos papéis de mãe, médica e professora. Entenderam, incentivam e festejam minhas conquistas. Estão sempre ao meu lado dando afeto, carinho e apoio tão necessários, sempre. Filhas, vocês têm, além meu amor, minha admiração e orgulho pelas mulheres, mães e profissionais que vocês se tornaram. Obrigada por existirem na minha vida.

Meu carinho especial para os meus genros, Mário e André, que há mais de 10 anos fazem parte da família e se tornaram também filhos. São homens admiráveis, pais amorosos e profissionais competentes. Sou muito grata a vocês pelo apoio tão necessário em todos os momentos.

Gui, Lili e Jojo, meus pequeninos, vocês representam amor e esperança e são a alegria da minha vida. Minha gratidão pelo apoio, amizade e entusiasmo a Alba, Katia, Elba e Gabriel, Bernardo, ao Tio Pedro, que aos 91 anos representa tios, sobrinhos e primos de Salvador e aqueles que vieram de outras cidades, como Natal, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo e de Brumado, minha terra natal, para me abraçar e prestigiar.

Meus agradecimentos aos amigos, colegas de profissão e de trabalho diário, exprofessores, alunos e orientandos, que aqui vieram compartilhar comigo este momento tão especial e me fazerem sentir uma pessoa querida.

Finalmente, minha homenagem ao Omar, o grande ausente dessa noite. Ausente fisicamente, mas presente em energia. Energia essa que tem me mantido de pé, tem me permitido continuar a caminhada e que me trouxe até aqui hoje.

O Omar, que nos deixou em dezembro passado de forma brusca e repentina, foi um grande amor, meu marido por 40 anos, meu melhor amigo, parceiro de todas as horas, meu porto seguro. O Omar foi também um grande incentivador e participante de todos os momentos da minha vida e da carreira profissional, acompanhando-me desde a Residência Médica, quando o conheci, até dezembro passado, quando nos deixou.

Ele festejou comigo, em novembro passado, a notícia dada em primeira mão pelo telefone pelo nosso gentil Presidente Antônio Carlos Vieira Lopes de que eu havia sido aprovada como Membro da Academia de Medicina da Bahia, após o encerramento da sessão.

Embora fosse um excelente Engenheiro, Omar sempre se interessou pelas minhas atividades de médica, professora e pesquisadora. Depois de tantos anos de convivência, já se sentia também “Hepatologista” e falava sem cerimônia com os amigos sobre o significado das enzimas hepáticas, sobre os diversos vírus das hepatites e, mais recentemente, sobre esteatose do fígado, tema da minha linha de pesquisas na UFBA.

A sua partida precoce aos 67 anos, de início, me deixou insegura em relação ao futuro, sem ele ao meu lado. Mas, as boas energias que suas lembranças me trazem estão me fazendo continuar a caminhada pela vida. Ele teve uma vida intensa de trabalho e dedicação à família. Participou ativamente da educação e da vida das nossas filhas, brincou muito com nossos netos e realizou muitos sonhos. Viajou pelo mundo, leu muitos livros e ouviu muitas músicas.

Escolhi, para homenageá-lo, uma canção que traduz muito o modo como o Omar viveu e que ouvimos e cantamos muitas vezes na varanda de nossa casa. Essa música é a My Way, de autoria de Paul Anka e Claude François, que em livre tradução resumirei aqui:

Eu vivi uma vida plena
Eu viajei por cada e todas as rodovias
Eu planejei cada caminho do mapa e cada passo
Eu amei, eu ri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte de derrotas
Tive também alguns arrependimentos
Mas, não foram muitos
Eu fiz o que tinha que fazer
E mais, muito mais importante
Eu fiz tudo do meu jeito.
Eu vivi do meu jeito.

Esse foi o Omar!

Obrigada a todos.

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