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Jose Neiva Eulalio
Jose Neiva Eulalio
Cadeira 07
03/12/2015
20:00
Discurso de Posse na Academia de Medicina da Bahia de José Neiva Eulalio

Ilmo. Sr. Dr. Almério, de Souza Machado, presidente da Academia de Medicina da Bahia.
Com seu nome torno extensivas minhas saudações a todos componentes da mesa diretiva.
Ilustres imortais membros desta veneranda e vetusta Academia.
Autoridades, Senhores, e Senhoras, meus colegas meus amigos,

Que sejam as minhas primeiras, palavras de agradecimentos pela concessão desta honraria que estou recebendo, e prometo honrar a Academia de Medicinada Bahia.  
Nada de grande se faz na vida sem uma parcela de amor, no início de minha formação médica aqui nesta Faculdade, cursando estágios em Cirurgia Geral, conseguia satisfação e sensibilidade para com a medicina proporcionando efeito terapêutico ajudando aos meus pacientes a serem felizes.

Neste momento agradeço a Deus em memória de meus pais, Urbano e Gerusa, educadora, que me deram educação básica, familiar e religiosa, a que agradeço e reconheço a tarefa de bem educar-me para a vida, aos meus adoráveis filhos Ângela, Ana e Aristóteles e os meus netos Tom e Lais, dedico todo o meu amor. O companheirismo e a compreensão de minha estimada esposa, Altair, com sua ternura, amor e carinho estimulam a profissão que eu exerço valorizando os bens culturais, ressaltando também a minha irmã Maria que simboliza a presença de minha mãe.

Sabemos que a mutabilidade da medicina a torna uma ciência transitória e baseado nisso é preciso que saibamos as reais possibilidades, de modo a que possamos dela obter os seus reais benefícios que oferece quando bem executada Sempre busquei conhecimento em excelência em tudo o que fiz tentando supera r o meu próprio limite, principalmente, trabalhando em grupo, trazendo os resultados para nossa Faculdade, graças ao meu empenho pessoal aliado aos colegas que me ajudavam nas tarefas. Escolhi a medicina não como profissão, mas como opção de vida, trabalho com o que é mais belo, singular, diverso e complexo em todo o Universo, a Vida e não há mais nada melhor do que trabalhar com isso.
Como pontifica o grande educador Paulo Freire: «a educação sozinha não transforma a sociedade, mas sem a educação a sociedade não se transforma».
Tenho certeza que nesse instante posso lhes dizer, que passam-se os anos, mas os objetivos seguem, porque não abandonarei a doçura da eterna gratidão, continuando as minhas funções de médico e professor.
Convocado que fui pelo meu colega e amigo Almério Machado) para fazer parte da Academia de Medicina da Bahia, trazendo comigo apenas o peso da responsabilidade do novo cargo, com humildade, mas com ânimo forte de fiel depositário da legendária tradição deste órgão como gratidão dos direitos e da liberdade do homem.

Esta meta, para contentamento meu, não é o  arremate melancólico de quem para. Não. E a alvissareira satisfação de quem chega, na verdade, foi dura e penosa e tem sido esta minha caminhada.
A titularidade na Academia, não é cargo a ser aspirado por quem queira servi-lo, mas por quem queira servir. Ela sinônimo de luta, responsabilidade e sacrifício, inclusive sacrifício pessoal. É o cume, em termos médicos, lugar onde pode ser mais visto, fiscalizado e criticado. E ái  daqueles que ascenda sem ter fé no direito na justiça e em Deus
Espero que os meus agradecimentos sejam para todos que participaram da chegada até aqui, declinar nomes seria uma tarefa exaustiva e por um lapso viesse esquecer algum deles estaria eu cometendo uma imponderável injustiça.
    
Digníssimos Acadêmicos:
Neste momento que assumo a cadeira número 7 da Academia de Medicina da Bahia que tem como Patrono o Dr. Antônio Bastos de Freitas Borja (1878 - 1933). Professor de Clínica Cirúrgica.

DADOS BIOGRÁFICOS
Na segunda-feira, 30 de dezembro de 1878, a cidade de Feira de Santana na Bahia, escutou, vez primeira, vagidos do recém-nascidos viria receber o nome de Antônio de Freitas Borja.
O Professor Dr. Antônio de Freitas Borja era filho do Sr. Antônio de Freitas Borja e da Senhora Elvira Bastos de Freitas Borja. Deixou viúva a Senhora D. Elvira Bastos de Freitas Borja e os filhos Clóvis, Bacharel em ciências Jurídicas, Antônio, médico, Felinto, estudante do 3 0 ano de medicina e senhorinha Elvira de Freitas Borja. Inscreveu-se em registros de matrícula na Faculdade de Medicina no ano de 1398, para o tirocínio de Farmácia e Medicina. Sustentou Tese Doutoral intitulada «Os Fibromyomas do Útero e a Cirurgia» e graduou-se em Medicina em 1903, fazendo parte da 83 a turma, com 61 formados, onde pontificaram, entre seus ilustres condiscípulos, os Doutores Albino Arthur da Silva Leitão, depois Professor Catedrático da v Cadeira de Clínica Dermatológica. Clementino Rocha Fraga Jr.
Professor Catedrático de Clínica Médica, membro titular da Academia de Letras da Bahia e pai do Professor Clementino Fraga Filho, Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Eduardo Cezar Rodrigues de Morais, Prof. de clínica Otorrinolaringológica, João Sabino da Lima Pinho Filho, quando estudante de medicina prestou assistência médica aos feridos no combate em Canudos.
Médico do Exército, mediante concurso, no período de dois anos servindo no Rio de Janeiro no posto de 2 0 Tenente Médico.
Em 1902 exerceu as funções de interno da segunda cadeira de clínica Cirúrgica, através de portaria, continuando no cargo até dezembro de 1903, por ter concluído o curso médico.
No ano de 1907, teve seu nome indicado para assistente da 2 a Clínica Cirúrgica até 1911, quando foi licenciado em 1912.
No mês de março de 1911, foi nomeado médico de guarda do Hospital Santa Isabel, onde pontificou como Cirurgião efetivo em 1914, até o seu falecimento em 1933. Frequentou afamados centros Cirúrgicos do velho mundo, em 1911. E em 1912, foi nomeado docente livre de Clínica Cirúrgica

BIBLIOGRAFIA
Os Fibromiomas do Útero e a Cirurgia.
O Esfacêlo do Intestino Delgado nas Hérnia5 Inguinais Estranguladas.
Contribuição ao Estudo do Tratamento das Peritonites Agudas.
Lições de Clínica Cirúrgica.
Bahia, 1914.
Sobre dois casos de Estreitamento do Esôfago.
Gazeta Médica. Bahia, 1914-1915.
Sobre quatro casos de Cálculo Vesical na Infância,1915.
Gazeta Médica da Bahia.
Hipertrofia da Próstata; Esplenectomia 1916-1917; Considerações em torno de um caso de Litíase salivar 1918-1919. Considerações em torno de um caso de Aneurisma da Virilha 1921-1922; Fístula Apendicular 1923-1924, apresentados na Gazeta Médica da Bahia.
Em colaboração com Afrânio Amaral, publicou, em 1915, nos Arquivos Brasileiros de Medicina; Contribuição ao Tratamento da Leishmaniose
Cutâneo Mucosa pelas Infecções Endoflébicas de Eméticos
Em 1918, publicou no Formulário Prático do Brasil Médico o trabalho Miosites e Sinovites Tendinosas.

EDUARDO DANTAS DE CERQUEIRA
Primeiro ocupante da cadeira n 0 7 da Academia de Medicina da Bahia, que tem Antônio Borja como antecessor e Patrono do mesmo sodalício.
Eduardo Cerqueira veio ao mundo em uma Segunda-feira, 15 de agosto de 1910, filho do Dr. Mário Cardoso de Cerqueira e da senhora D. Laila Dantas de Cerqueira.
Iniciou seus estudos no colégio Antônio Vieira.
Graduou-se em Medicina em 1932, pela Faculdade de Medicina da Bahia, compondo a 116 a Turma, constando de 110 condiscípulos.
Nomeado em 1928 auxiliar acadêmico da 3 a
Cadeira de Clínica Cirúrgica - Serviço do Professor Antônio Borja, alcançando o cargo de interino na mesma Cadeira, onde permaneceu até a sua graduação em medicina em 19 de novembro de 1932.
Em 1933, tornou-se professor extraordinário da Cadeira de Clínica Propedêutica Cirúrgica - Serviço do Professor Eduardo de Sá Oliveira, sendo nomeado assistente efetivo da sobredita Cadeira. Nomeado em 1936, foi designado professor honorário da Cadeira de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental, sob a direção do Professor Antônio Ignácio de Menezes.
Em 1937, foi aprovado como docente livre, após concurso de títulos e provas, da Cadeira de Propedêutica Cirúrgica, sendo, no ano seguinte nomeado pelo Professor Sá de Oliveira, para Chefe de Clínica da Cadeira de Propedêutica Cirúrgica.
No ano de 1943 é designado Primeiro Assistente do Serviço de Patologia do Hospital Santa Isabel, sendo, indicado Chefe de Serviço em 1949 e Chefe do Serviço de Proctologia do Hospital Naval.
Foi Professor da Clínica Proctológica da Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública da UC SAL.
Eduardo Cerqueira sobressaiu-se na Medicina da Bahia como um dos mais celebrados especialistas no âmbito da Proctologia.
Em 1963 foi designado Professor Adjunto da Cadeira de Clínica Urológica da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal da Bahia e, em 1969, Catedrático interino da referida Clínica, nela lecionando até a sua aposentadoria em 1971.
Eduardo Cerqueira finou-se em 20 de agosto de 1989, com a idade de 79 anos.
Esta é a biografia de Eduardo Cerqueira, cujo vigor do talento e limpidez de caráter o consagraram para ter o seu nome insculpido nos bronzes da história da Medicina da Bahia.

ANTONIO C. ALEIXO SEPULVEDA
Segundo e último ocupante da Cadeira No 7 da Academia de Medicina da Bahia, que tem o Professor Antonio Borja como patrono do mesmo sodalício.
Antônio Carlos Aleixo Sepulveda, soteropolitano, filho de Claudelino Sepulveda, médico Clínico e sua mãe Stela Aleixo Sepulveda, que lhe deram uma educação feita com amor, na observância do bem como atributo maior da realização humana, Seu início na Faculdade de Medicina da Bahia, foi no ano de 1947, concluindo seu curso médico em 1952.
Foi professor adjunto da Faculdade de Medicina da Bahia, da Universidade Federal da Bahia. Pertenceu a várias sociedades médicas; Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Membro Titular da Academia de Medicina da Bahia onde ocupou a Cadeira de No 7 do patrono Professor Antônio Borja, e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Quando aluno da Faculdade de Medicina, foi líder de classe, ocupando vários cargos inclusive o de Vice-presidente e Presidente da União dos Estudantes do Estado da Bahia.
Inspirado em Mestres ilustres da Cirurgia e trabalhando com eles tornou-se Cirurgião Geral e Ortotraumatologista.

Mais tarde ingressou para trabalhar no Hospital Getúlio Vargas, serviço de pronto socorro da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, dedicou-se ao tratamento de pacientes queimados, deformados e mutilados, o que o levou a fazer estágio no  Serviço do Prof. Ivo Pitanguy, na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro no ano de 1960.
No exercício do magistério na Escola Superior de Medicina aonde se formou, desenvolveu intensa atividade de ensino, vindo mais tarde ser um dos pioneiros no estudo e implantação da Cirurgia Plástica e reparadora, em nosso Estado juntamente com outros Cirurgiões.
O caráter humanitário e sensível do professor Aleixo Sepulveda, motivou não apenas sua grande expressão como Cirurgião mas também esteve presente na política estudantil, e na Cirurgia foi Presidente do VII Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica em 1971 e Presidente de honra XXXIII Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica em 2002 realizado aqui em Salvador. Participou de várias jornadas de Cirurgia Plástica tendo sido merecedor de títulos honoríficos, publicou trabalhos Científicos em sua especialidade. Foi um dos mais destacado Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia, cuja sede atual foi construída e consolidada na sua dupla gestão de 1993-2002.
O Professor Aleixo juntamente com atuantes companheiros do CREMEB construiu uma nova sede, do Conselho de Medicina, um belo edifício de quatro andares aonde funciona atualmente o referido conselho.
Antônio Carlos Aleixo Sepulveda deixou três filhos e vários netos, e ressaltamos a sua admirável esposa e grande companheira, Maria Duarte Sepulveda, Enfermeira, dedicando com trabalho, constante ajuda e apoio com perícia e competência profissional e amor na sua atuação junto ao Dr. A.C. Sepulveda durante sua existência.

FACULDADE DE MEDICINA
A Bahia é um prodígio da natureza, e nela a nossa Faculdade de Medicina, Instituição Tradicional no País, famosa pela cultura da nossa gente. A Faculdade cujos diamantes luzem na sua fronte, ressoando ainda nos salões, as eletrizantes decisões que marcaram os grandes momentos da história: a campanha da abolição, a guerra do Paraguai, a guerra de Canudos, a Sabinada e a Segunda guerra mundial.
A Faculdade de Medicina é o prolongamento do antigo Colégio dos Jesuítas localizado no terreio de Jesus, junto da atual Catedral Basílica, extremo da cidade numa das suas antigas portas. Nóbrega, com Jesuítas iluminados pela fé, com parcos recursos provindos do Rei e do Governador, edificaram a igreja do Salvador e o Colégio de Jesus em 1553, que se transformaram em monumentos notáveis, que tanto nos orgulhamos. Em 1908, foi inaugurada a Escola Cirúrgica pelo Príncipe Regente D. João em 18 de fevereiro. A Escola transformou-se na Academia Medica Cirúrgica, recebendo durante a Regência a denominação de Faculdade de Medicina, tornando  se referência em ciências Médicas na América Latina, despontando 05 vultos notáveis como o descobridor do Shistosoma, o Dr. Pirajá da Silva e Hidro Negathio o descobridor da Leptospirose.
O curso da UF BA foi transferido para o vale do Canela que vigorou por trinta anos. Felizmente em março de 2004, a estrutura Acadêmica retornou ao templo de origem, de onde jamais deveria ter saído. Ela foi e será sempre a primeira Faculdade de Medicina do Brasil.

ASPECTOS CRONOLÓGICOS
Eu sempre quis ser médico, sentia a medicina dentro de mim e influenciado pelo meu tio médico Antenor Neiva e meu irmão mais velho também médico ambos formados aqui na Faculdade. Em fevereiro de 1955 enfrentei o desafio do vestibular e a vitória me deu como prêmio imediato a cabeça raspada protegida pelo boina verde, as credenciais para cursar o primeiro ano da Faculdade de Medicina. Eu estava na celebração da vida com 18 anos, na fase da ousadia, hoje me encontro na fase da maturidade dos setenta anos.
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No ano de 1955, a vacina contra a poliomielite torna-se eficaz, Pincus descobre o Norethy Nodrel, primeiro anticoncepcional por via oral. No cinema James Dean, trabalha em juventude transviada, e na música a Terceira Sinfonia de Chaves Thavez. No ano de 19601 Jânio Quadros, foi eleito Presidente. Kennedy vence Nixon e é eleito Presidente, os jogos Olímpicos em Roma-ltália) no cinema: Felini; a doce vida e por fim a inauguração de Brasília, abril de 1960, culminando com minha formatura no mês de dezembro. No ano de 1961, eram os gloriosos anos do governo do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, o crescimento industrial, o surgimento da bossa nova, a urbanização do Brasil, tudo isso envolto na boemia, nos debates, na atividade política, na consciência dos graves problemas sociais do Brasil, coincidindo também com o início da minha carreira médica profissional. COMENTÁRIOS
Colegas: não posso deixar de me referir a assuntos delicados como a maioria dos brasileiros estou indignado com as notícias Cl e corrupção envolvendo políticos e empresários do nosso país. E o que é pior, com participação vergonhosa de parlamentares baianos, mas apesar desse mar de lama, não podemos perder a esperança, porque temos família, e pessoas que amamos e amigos, de trabalho. Construir um mundo melhor para todos é o nosso dever, um mundo mais digno, justo e mais humano.
Não perdi a minha esperança e peço que vocês não percam as suas também. Podemos sim renovar esse País, renovar o nosso Estado. A renovação é um clamor de todos. O povo quer e a Bahia precisa. Desde que deixei o Hospital das Clínicas, aliás contente por ter cumprido a minha missão como médico e professor, faço atualmente como derivativo cultivando minha memória afetiva revendo as minhas agruras e alegrias que já passei, tenho vivido fora da mídia e dos comentários, muito feliz no meio de minha família, e em consultório praticando medicina humanitária, afirmativa, com percepção extra-sensorial com bastante equilíbrio e normalidade conseguindo uma maturidade saudável. O que fica dos homens, dizia Miguel Couto, «são as suas lutas, são as suas obras».
Devemos lembrar também, os que se conservam fieis aos mandamentos de Hipócrates, aos que sabem manter a profissão médica há altura das tradições legados pelo pai da medicina, estes serão sempre dignos de respeito dos homens, e terão a sua memória cultuada e venerada pelos pósteros, sucedendo aos que souberam elevar o nome da Faculdade da Bahia e merecer as mais expressivas homenagens da gratidão humana.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na minha escalada acadêmica não cheguei ao cume da montanha, não me submeti as formalidades finais do concurso de professor titular, cargo tão almejado por mim, foi como eu estivesse lá chegado. Fui chefe e diretor, sou doutor e pesquisador, mas sobretudo professor.
Agradeço a Deus pela conclusão deste trabalho produzido na confluência de muitas vidas e preciosas amizades e apoio as minhas limitações.

Com essa visão, ditada por uma fé em Deus e no homem, chego a este sodalício, agradecendo aos que em mim confiam, com o compromisso de pugnar pelos fins e ideais que professei, bem como de manter o bom conceito e a altas tradições desta casa.
 

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